segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Escola de Pais
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA!
Fada Oriana
Este trabalho faz parte de um projecto interdisciplinar que o Conselho de Turma efectuou para estes alunos e que envolveu todas as disciplinas. Os nossos alunos do 5ºE leram esta obra na disciplina de Língua Portuguesa, realizaram os figurinos e os cenários na disciplina de EVT e no Clube de Desenvolvimento da Criatividade e ensaiaram as músicas na disciplina de Educação Musical. A BE ofereceu os seus recursos e os Encarregados de Educação e colegas de outras turmas puderam desfrutar desta magnífica obra escrita por Sophia de Mello Breyner Andresen ( 1919-2004).
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma familia aristocrática. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursou Filologia Clássica. Após o casamento com o advogado Francisco Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa, passando a dividir a sua actividade entre a poesia e o activismo cívico contra a ditadura de Salazar. As duas actividades não são, no entanto, separáveis: se por um lado é sócia fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos", a poesia ergue-se também como uma voz da liberdade, especialmente em O Livro Sexto. A sua intervenção cívica é uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, tendo sido Deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.
A Fada Oriana é um texto emblemático da literatura infanto-juvenil portuguesa, fala da construção do ser e da aquisição de valores fundamentais pelo indivíduo. É um livro cheio de dinâmica que alicia o leitor a ler sempre um pouco mais…
Um dia a fada Oriana viu o seu reflexo na água e disse que era muito bonita. Oriana foi abandonando os animais, as plantas e as pessoas porque passava horas e horas debruçada num rio a ouvir um peixe a elogiá-la e a olhar o seu reflexo.
No dia seguinte, Oriana chamou o peixe, mas ele não apareceu. Ela ouviu uma voz a chamar. Era a rainha das fadas.
Com a maldade que Oriana fez ao abandonar toda a gente e animais a rainha das fadas tirou-lhe a varinha de condão, as asas e disse-lhe para ver o mal que tinha feito.
Oriana foi para a cidade e lá ninguém acreditava que ela fosse uma fada.
A mulher do moleiro disse que o filho tinha desaparecido e Oriana foi logo procurá-lo.
Ela teve uma ideia e pensou que o filho do moleiro estivesse com os animais. Foi lá e eles disseram que o menino estava com eles. Oriana pediu o filho mas eles não lho deram porque nunca viram uma fada sem asas, por isso pediram uma testemunha .
Ela combinou um encontro com os animais ao meio-dia. Oriana foi falar com o peixe para que ele dissesse aos animais que ela era a fada Oriana. Quando chegou o meio-dia todos os animais apareceram com o filho do moleiro. Oriana chamou o peixe e ele não apareceu. Então os animais foram embora e de repente, a rainha das fadas más veio com umas asas muito coloridas e perguntou à fada Oriana se as queria, mas em troca tinha de obedecer às ordens que ela desse.
Oriana recusou as asas porque preferia ser uma fada boa.
Voltou para a cidade e lá viu a velha a trabalhar. Ela estava perto de um abismo. A velha cega e surda estava a andar em direcção ao abismo e Oriana corria e dizia para parar, mas não adiantava pois ela não ouvia.
A velha parou para descansar e, a um passo do abismo, ela cai. Oriana corre, esquecendo-se do medo para salvar a velha. Saltou para o abismo, mas lembrou-se que não tinha asas para voar. Então, a rainha das fadas boas colocou Oriana imóvel.
A rainha das fadas disse que ela iria voltar a ter asas, porque mostrou que queria continuar a sua promessa .
Então, Oriana pediu o filho do moleiro aos animais e eles deram-lhe.
Ela foi à cidade entregar o filho à mulher do moleiro e assim toda a gente regressou à floresta.
Quando já todos estavam na floresta, o poeta pediu a Oriana que encantasse a noite e ela encantou-a!