Jornal - O Ardina -

sábado, 21 de março de 2009

Escola de Pais

A próxima sessão da Escola de Pais realizar-se-à no próximo dia 25 na nossa BE.
Desta vez temos o prazer de receber a Drª. Teresa Sá, psicóloga, psicanalista e professora na ESE de Santarém e no ISPA, que abordará a temática "Comunicar com os adolescentes".
Esperamos por vós!
"Comunicações bem sucedidas entre pais e adolescentes não acontecem espontaneamente, constroem-se passo a passo desde uma idade precoce. Requerem um considerável investimento em tempo e paciência. Se uma ponte de comunicação regular e saudável fôr construída enquanto o seu filho é bastante jovem, criança ainda, é bem provável que aguente com as dificuldades acrescidas na adolescência e nos anos seguintes". Alzira Fernandes
Ajude-nos a ajudar o seu educando...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Histórias à solta


Esta é a história do mês de Fevereiro, distribuída a todos os alunos, do 1º CEB, da escola sede.
A ilustração é dos alunos Inês Silva e Filipe Vitorino do 5ºE, que a efectuaram na disciplina de EVT.
Prova de amor
Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: " Professora, o que é o amor?", a professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora pediu: - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse: - Eu trouxe esta flor! Não é linda?!
A segunda criança disse:
- Eu trouxe esta borboleta; veja o colorido das suas asas; vou colocá-la na minha colecção.
A terceira criança completou: - Eu trouxe este passarinho bebé. Ele caiu do ninho com outro irmão. Não é tão engraçado?
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta e tímida. Ela estava vermelha de vergonha, pois não tinha trazido nada. A professora dirigiu-se a ela e perguntou-lhe: - Minha querida, por que é que não trouxeste nada? E a criança timidamente respondeu: - Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que o seu perfume durasse mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?A professora agradeceu à criança e deu-lhe nota máxima, pois ela fora a única que percebera que “só podemos trazer o amor no coração".

Convívio poético

Conforme noticiámos, o Concurso Literário culminará no dia 20 de Março com o Convívio Poético, no âmbito da Comemoração do Dia da Poesia.
Todos os participantes verão os seus trabalhos expostos, na BE, a partir de 18 do corrente.
Os três classificados em cada escalão poderão, nesse dia, dar a conhecer o seu texto poético aos seus colegas e professores do seu ciclo de ensino.
Os prémios serão entregues na última sessão do Convívio Poético.

quarta-feira, 4 de março de 2009

TERTÚLIA

A próxima Tertúlia realiza-se no dia dezassete, terça-feira, às dezassete horas, como sempre, na nossa BE.
As professoras Goreti e Susana Traquina vão estar connosco para nos ajudarem a interpretar o famoso e fantástico romance de Richard Bach, publicado em 1970, Fernão Capelo Gaivota.

Contamos com a vossa presença! Vão gostar...

domingo, 1 de março de 2009

Amor de D.Pedro I e Inês de Castro

Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fundo do mundo que me deste.
Pedro, Lembrando Inês de Nuno Júdice (Pub.Dom Quixote, p.42)

O Plano Nacional de Leitura (PNL) organiza, em conjunto com a Fundação Inês de Castro, o concurso "Inês de Castro", destinado a premiar sítios ou blogues concebidos e elaborados por alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.O tema central dos trabalhos é o romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, podendo as escolas concorrer com sítios e blogues criados por um ou mais alunos, com o acompanhamento de, pelo menos, um professor.
As inscrições das escolas devem ser efectuadas em formulário disponível na página do PNL, de 6 de Outubro a 27 de Março de 2009.

Sabemos que na nossa escola há, pelo menos, uma turma que vai participar! Boa sorte... aqui vão algumas dicas!

QUANDO TUDO ACONTECEU...
- 1320: Em Coimbra, a 8 de Abril, nasce o príncipe D. Pedro, filho de D. Afonso IV, rei de Portugal.
- 1340: D. Afonso IV participa na batalha do Salado ao lado de Afonso XI de Castela, é a vitória decisiva da cristandade sobre a moirama da Península Ibérica. Inês de Castro, dama galega, vem para Portugal no séquito de D. Constança, noiva castelhana de D. Pedro; paixão adúltera e fulminante de Pedro por Inês.
- 1345: Nasce D. Fernando, filho de D. Constança e de D. Pedro.
- 1349 ?: Morte de D. Constança.
- 1354: Influenciado pelos Castro (irmãos de Inês), D. Pedro mostra-se disposto a intervir nas lutas dinásticas castelhanas.
- 1355: A 7 de Janeiro, com o consentimento d’el-Rei D. Afonso IV, nos paços de Santa Clara (Coimbra) Diogo Lopes Pacheco, Pedro Coelho e Álvaro Gonçalves degolam Inês de Castro; revolta de D. Pedro contra o pai.
- 1357: Morte de D. Afonso IV; D. Pedro sobe ao trono e manda executar os assassinos de Inês de Castro.
- 1361: Do Mosteiro de Santa Clara (Coimbra) para o Mosteiro de Alcobaça, D. Pedro I manda trasladar os restos mortais de Inês de Castro.
- 1367: A 18 de Janeiro morre D. Pedro I, em Estremoz.
Fernando Correia da Silva

Alguma bibliografia

« Supõe-se geralmente que a lenda de Inês de Castro é de formação popular. O povo, diz-se,sentiu-se tão vivamente impressionado por aqueles amores bucólicos, por aquela final catástrofe, que foi desde logo elaborando, na sua viva imaginação, essa lenda terníssima, que hoje mesmo, volvidos muitos séculos, nos comove profundamente»





«A Quinta das Lágrimas é um dos lugares mais românticos do nosso país. Foi aqui que no século XIV foram vividos os amores de D. Pedro e Inês de Castro. Os ecos do seu romance ainda hoje se fazem ouvir por entre as copas das árvores centenárias e no correr da água que brota das frescas fontes que nasceram das lágrimas da bela Inês.»




Sinopse
Inês, com apenas dez
anos contempla o cenário onde terá início o primeiro acto
de uma tragédia que ficará para a história como uma das mais belas histórias de amor de sempre. A sua ama, pronuncia as palavras que o destino se encarregará de cumprir - «um príncipe amar-te-á pelo teu colo de garça e pelos teus cabelos loiros e as tuas fontes virão a ser cingidas por uma coroa real». No castelo de Peñafiel, Inês e Constança tornar-se-ão irmãs de alma, unidas pelo mesmo amor - D. Pedro. E se um dia mais tarde o príncipe português casar-se-á com Constança respeitando-a pela sua serenidade é a Inês que amará perdidamente – «Inês era a força da cascata, o rumor do mar enraivecido, o roçar do vento quando o cavalo se lança a galope». A morte de D. Constança afasta momentaneamente os dois amantes, mas será então que Pedro e Inês irão viver, na idílica Quinta das Lágrimas, as horas mais felizes do seu infortunado amor. Mas o destino lança nos corações de alguma nobreza as facas da ambição que irão atraiçoar e manchar de sangue o esbelto pescoço de Inês. A beleza lendária de Inês de Castro foi captada na perfeição por esta autora, numa obra que ficará certamente na memória do leitor.

Sinopse
Na Literatura portuguesa não deve haver tema mais vezes repetido do que os amores de D. Pedro e de Inês de Castro, desde a famosa tragédia A Castro de António Ferreira, aos versos de pesar com que Luís de Camões se refere "à mísera e mesquinha que depois de morta foi rainha".
Mas a história adulterada tem merecido até à actualidade intensos estudos que desmistificam muitos dos pontos romanceados ao longo dos séculos. Sabe-se hoje que, na realidade, Inês de Castro nunca foi coroada rainha, que foi morta por execução de sentença proferida em julgamento válido, ou mesmo que, contra a vontade de D. Afonso IV, D. Pedro nunca quis assumir Inês como sua esposa.
Estes e muitos outros pontos fundamentais são apresentados numa obra que procura estar mais próxima dos factos e que, finalmente, traz à luz o episódio que é considerado o mais romântico da história de Portugal.

Sinopse
Por muitos considerada uma das mais belas histórias de amor de sempre, a trágica paixão entre Pedro e Inês continua a comover pela sua força e intemporalidade. Os seus amores foram tema de inspiração de alguns dos maiores vultos das letras nacionais, que os cantaram em páginas sublimes. Intriga, ódio, ternura, inveja, conflito de interesses… eis alguns dos ingredientes do drama, tal como em todos os grandes romances.
Nesta obra, a mais completa alguma vez escrita em língua portuguesa sobre Pedro e Inês, o autor, enreda-nos nos meandros políticos da época, sem os quais não é possível uma plena compreensão do drama. Uma história de amor, onde as razões de Estado justificam o trágico rumo dos acontecimentos.
Dois corações descansam lado a lado, vivendo a eternidade nos seus dosséis de pedra rendilhada. É mesmo verdade, o amor pode vencer a morte…
Haverá história mais bela?
«No romance de Luis Rosa não é só o tema que nos deleita, pela sua força inspiradora ao narrar uma das mais trágicas paixões que a nossa memória colectiva jamais esqueceu. É também a vibração da escrita de Luis Rosa que nos faz seguir página a página, numa leitura sem quebras, dando-nos o testemunho de um escritor que sabe contar como poucos. Luis Rosa tem esse dom de transmitir as emoções, dando-lhes uma força e comunicabilidade que dir-se-ia estabelecer uma relação de cumplicidade entre autor e leitor. É como se a história estivesse a ser revivida por quem escreve e quem lê. E tudo isto sem esquecer o rigor histórico posto na investigação dos personagens, do ambiente e sobretudo da intriga que culmina na tragédia que se abateu sobre o amor infinito de Pedro e Inês.»

«A emoção e o sentimento profundo duma história mítica sem igual na Civilização Ocidental. O tema mais apaixonante da nossa história narrado pelo escritor António Cândido Franco. A emoção e o sentimento profundo duma história mítica sem igual na Civilização Ocidental descritos num romance histórico de qualidade. Envolvente...»





Sinopse
Os dois episódios de Os Lusíadas são cuidadosamente trabalhados neste volume a fim de oferecer, seja aos estudantes, seja a leitores em geral, um guia de leitura desses episódios exemplares da conhecida epopéia. Os textos vêm acompanhados de explicações de cada uma das estrofes e por uma introdução que apresenta as principais características e contextualização da obra camoniana no tempo e na história da literatura. Completa o volume amostras significativas da intertextualidade que a obra de Camões, por sua força, congrega. São poemas de Bocage, Almeida Garret, José Saramago, entre os portugueses; Jorge de Lima e Amador Ribeiro Neto entre os brasileiros. Ainda inclui uma ode de Horacio e vários poemas do Cancioneiro Geral, de Garcia de Rezende, como exemplos de influências na criação de Os Lusíadas.

“Coimbra, 7 de Janeiro de 1355 – Confirma-se a notícia que de há muito se receava: os conselheiros de D. Afonso IV, Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pedro Coelho, executaram D. Inês de Castro, a formosíssima dama castelhana que vivia com o infante D. Pedro, de quem tinha três filhos e que ele muito amava. Uma sombria maquinação política está por detrás desta tragédia. (…)” (José Hermano Saraiva; Maria Luísa Guerra. Diário da História de Portugal – Da Fundação aos Lusíadas. Lisboa: Difusão Cultural, 1992).



«Castelo de Santarém, num dia do ano de Cristo de 1359. Enquanto el-rei D. Pedro I corre a caça pelos campos, os seus conselheiros Álvaro Pais e João Afonso Tello esperam com sombria ansiedade a chegada de dois prisioneiros, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, dois dos «matadores» de Inês de Castro (o terceiro, Diogo Lopes Pacheco, logrou fugir e refugiou-se em França). A esses homens havia sido solenemente prometido perdão, mas o rei, decidido a vingar a única mulher que amou, quebrou o juramente feito, e agora eles vêm, debaixo de ferros, a caminho de Santarém. É este o ponto de partida de Inês de Portugal. Mas ao longo das suas páginas é toda a história de Pedro e Inês que João Aguiar reconstrói, abordando pela primeira vez um tema histórico posterior à Nacionalidade e fazendo-o desde logo com um dos mitos maiores da nossa consciência de Nação.»











Túmulos de D.Pedro I e de Inês de Castro
Inês de Castro
Blogue dos alunos do 6ºB

Escola de Pais

A próxima Escola de Pais está marcada para o próximo dia três de Março, como sempre, às 18.30 horas, na BE.
Iremos abordar uma temática que, certamente, irá interessar a todos que estão ligados à Escola quer como professores, quer como pais / Encarregados de Educação.
"Ajude o seu filho a gostar de matemática" é o tema escolhido e o nosso convidado é o professor Paulo Almeida.
Compareça! Participe!
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O que fizémos em Janeiro e Fevereiro